Publicação

Avaliação dos conhecimentos de ergonomia em acadêmicos do ciclo profissional em uma Faculdade de Odontologia do sistema público de educação superior em Pernambuco

Objetivo: avaliar o nível de conhecimento, de aplicação e de cobrança da Ergonomia na prática clínica. Material e Métodos: estudo descritivo, observacional de corte transversal realizado com 174 alunos, de ambos os gêneros, regularmente matriculados entre o 4º e o 9º período do currículo antigo de uma Faculdade de Odontologia do sistema público de educação superior em Pernambuco, por meio de um questionário contendo 16 conhecimentos básicos de Ergonomia e 10 situações ergonômicas a serem exigidas pelas disciplinas clínicas. Resultados: a amostra foi predominantemente feminina (67,2%). Como o conceito mais apreendido pelos estudantes, tem-se: No conceito de ergonomia não podem faltar às palavras conforto, segurança e eficiência (92,0%), e o menos apreendido foi o seguinte: A maioria dos equipos da faculdade é conceito ISO/FDI 3/ (13,2%). Apenas um conhecimento se associou ao gênero, dois, à idade, e treze, ao período cursado. A melhor taxa de acertos foi do 9º período, e a pior, a do 7º. A situação ergonômica mais exigida pelas disciplinas se relacionou ao uso correto do EPI (50,7%), e a menos exigida, à ginástica laboral (2,7%). A disciplina com maior média de exigência dos conhecimentos de Ergonomia e de sua aplicação foi a Clínica Integrada II (2,40), e a de menor média, a Prótese Fixa II (1,55). Todas as situações ergonômicas se associaram ao período cursado. Conclusões: os conhecimentos de Ergonomia perdem-se ao longo do tempo, e essa perda se deve, em parte, à falta de exigência das disciplinas. A disciplina de Clínica Integrada II é quem mais exige esses conhecimentos e sua aplicação.

Autor: Nelson Rubens Loretto Currículo Lattes
Co-autor: Raisa Catunda Currículo Lattes
Co-autor: Kaline Romeiro Currículo Lattes

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