O movimento Slow Food e a sua contribuição para a gastronomia como produto turistico foi explorado no decorrer desta pesquisa sob diversos aspectos. Como valorizador do bom alimento, o que este pode nos transmitir através de um prato, não só do valor nutritivo, mas também das relações entre as pessoas quando se reúnem para saboreá-lo, das tradições e culturas locais. Ao longo dos anos, as pessoas optam por produtos industrializados, pela praticidade da comida rápida, mas pouco saudável, devido a uma vida agitada, tomando como exemplo os fasts food. Por outro lado, o Slow Food, visa promover a alimentação saudável, sustentável, o prazer gastronômico, um ritmo de vida desacelerado, de concientizar a preservar a biodivercidade. Este movimento surgiu na Itália, criado pelo jornalista Carlo Petrini, motivado por sua fortes crítica ao conceito de fast food e defensor do principio de que todos têm o direito a comer bem, valorizando os ingredientes gastronómicos de origem local, apresentando a cultura através da alimentação. O uso da gastronomia como bem cultural faz parte dos novos produtos turísticos direcionados a determinado setor de mercado, por exemplo, o turismo gastronômico que é uma forma de vivenciar e conviver com novos costumes e valores de um povo. A prática do Slow Food em torno da gastronomia regional é muito propícia para os roteiros que expandem as vertentes do turismo gastronômico, pois suas ações proporcionam aprendizados sobre a cultura destes lugares, a boa qualidade dos alimentos, além de contribuir para o crescimento econômico e sustentável do destino. Palavras-chave: Slow Food, Gastronomia, Turismo Gastronômico, Produto turistico.
| Autor: MARIA GABRIELLA GOMES DA SILVA NUNES | Currículo Lattes |
