Através de estudos, pesquisas na internet e de revisões bibliográficas em artigos e dissertações, o autor procurou efetivar, baseado em dados qualitativos, a possível viabilidade sustentável e econômica da reciclagem do gesso, mostrando que a reciclagem é uma realidade viável, porém, precisa receber a atenção necessária, o que não acontece nos dias atuais. Os estudos evidenciaram a ineficiência das políticas públicas, em garantir a gestão correta desses resíduos nas obras, principalmente em obras de pequeno porte, que acabam não sendo fiscalizadas. Com isso, ficou clara a ineficiência dos órgãos de fiscalização, provocando o descarte incorreto desses resíduos em vias públicas, logradouros e em terrenos baldios. O estudo evidenciou também, que a maior dificuldade encontrada por pessoas com o desejo de realizar o descarte correto do gesso, e a falta de um local adequado para o descarte, resultando no descarte em aterros sanitários e lixões. Tudo isso, causa prejuízos inimagináveis ao meio ambiente. Pois, o gesso em contato com condições anaeróbicas e umidade, com o pH baixo, além de estar sob a ação de bactérias que reduzem os sulfatos, pode produzir também o gás sulfídrico (H2S). Esse gás tem como característica o odor de ovo podre, além de ser tóxico e inflamável, contaminando o solo e os lençóis freáticos. Assim, faz-se necessária a implantação de uma gestão de resíduos eficaz, que possa garantir o correto descarte do resíduo de gesso, respeitando as estapas de separação, acondicionamento, transporte, reciclagem e reutilização. Dessa forma, os prejuízos ao meio ambiente serão reduzidos.
Autor: Hygor Rafael Santos de Menezes | Currículo Lattes |
Co-autor: Tácylla Ceci Melo Freitas de Barros | Currículo Lattes |