A crescente demanda por energia, aliada à busca por alternativas sustentáveis aos combustíveis fósseis, tem colocado a indústria sucroenergética no centro de discussões sobre desenvolvimento econômico e ambiental. A produção de açúcar e etanol a partir da cana-deaçúcar oferece oportunidades significativas para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a mitigação das mudanças climáticas. Essa indústria desempenha um papel fundamental na economia brasileira, contribuindo significativamente para a geração de empregos e receitas de exportação. No entanto, ela também está associada a uma série de impactos ambientais adversos, incluindo a poluição da água, a manipulação do solo, as emissões de gases poluentes na atmosfera - como o dióxido de carbono (CO2) - e o consumo intensivo de recursos naturais. O gerenciamento adequado desses riscos ambientais é essencial não apenas para atender às regulamentações ambientais, mas também para manter a sustentabilidade da indústria e sua licença social para operar. Assim, esse trabalho explora o tema da gestão de risco ambiental em usinas sucroenergéticas analisando os desafios, estratégias e práticas associadas à minimização de impactos negativos sobre o meio ambiente. O objeto de estudo foi uma Usina Sucroenergética X localizada no interior de São Paulo e a visita realizada para o trabalho ocorreu em outubro de 2023 durante a safra 2023/2024. Foi utilizado o método de Matriz de Interação para identificar e classificar os aspectos e riscos ambientais através de critérios que avaliam a ocorrência do evento, a severidade e o grau de detecção. Os resultados destacaram que a usina sucroenergética possui alta detecção dos riscos ambientais que podem ocorrer, mostrando que ela tem uma ampla capacidade e rapidez para adotar medidas que reduzam a poluição tanto da água quanto da atmosfera e do solo; além de fazer o uso consciente dos recursos naturais nos processos. A análise de risco ambiental se mostrou satisfatória para o processo analisado, principalmente pela aplicação do método de Matriz de Interação.
FONTE: GOOGLE ACADêMICO
