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AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE FADIGA MATERNA DURANTE O PRIMEIRO PERÍODO DE TRABALHO DE PARTO: UM ESTUDO DE CORTE TRANSVERSAL

Introdução: a fadiga materna interfere no bem estar da parturiente podendo trazer desfechos negativos maternos e neonatais. Objetivo: avaliar o nível de fadiga materna durante o primeiro período do trabalho de parto. Métodos: foi realizado um estudo transversal, incluindo 200 parturientes no primeiro período do trabalho de parto, com gestação a termo, na faixa etária de 15 a 40 anos. O instrumento utilizado para avaliar a fadiga foi a escala visual analógica (EVA). Resultados: Neste estudo, a idade gestacional média foi de 39 ± 1 semana. A maioria das participantes eram nulíparas (50%), em união consensual (37,5%), com renda per capita < 1 salário mínimo (50%), com procedência da região metropolitana (62,5%), do lar (66%). Quanto ao nível de fadiga materna (50%) das parturientes relataram fadiga leve entre 3-6 cm de dilatação, (34%) fadiga moderada e (16%) fadiga intensa. Entre 7-10 cm de dilatação, (6%) referiram fadiga leve, (12%) fadiga moderada e (82%) fadiga intensa. Conclusão: o presente estudo apontou que a maioria das parturientes no fim do primeiro período do trabalho de parto apresentaram um nível de fadiga materna mais expressiva, conclui-se por tanto que a fadiga materna tende a intensificar-se com o aumento da dilatação uterina.

FONTE: FACOL

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