Publicação - Base externa

A VIOLÊNCIA NO FUTEBOL BRASILEIRO

O comportamento agressivo de um ser humano para com o outro infelizmente vem se tornando cada vez mais comum. No futebol, a violência é um dos assuntos mais polêmicos e recorrentes, com forte expressão na mídia, rendendo intermináveis debates. O Brasil foi o campeão mundial de mortes de torcedores em 2012, e esses incidentes foram em consequência de conflitos entre torcidas organizadas. Diante disso, esse trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura acerca das situações violentas presentes no meio futebolístico do Brasil, incluindo a que acontece dentro dos estádios e fora deles. Trata-se de uma revisão sistemática sobre “A violência presente no âmbito futebolístico” que considerou os artigos científicos publicados na base de dados eletrônica da Biblioteca Regional de Medicina (BIREME) nos últimos 10 anos. Podemos enfatizar também os temas mais frequentes nos títulos dos trabalhos, observando a prevalência dos seguintes pontos: Violência, torcidas organizadas e emoção/paixão no futebol. Ao analisar o objetivo dos trabalhos, observamos que estes discutem à violência no esporte e buscam os motivos para tal acontecimento, e assim determinar medidas preventivas para o mesmo. Observamos que as publicações são em sua maioria de artigos originais, tendo como fonte de pesquisas publicações de artigos e revistas, reportagens e muitas correlações com a psicologia/filosofia. No sentido de explicar o comportamento humano diante da situação de “emoção”. O papel das torcidas organizadas é muito importante nos resultados da pesquisa, pois podemos inferir que o homem (sexo em maior quantidade nas torcidas), quando se encontra em bando, fica mais confiante e tende a banalizar suas atitudes. A situação da violência é vista nos estádios e fora dele, em todas as classes sociais e na população principalmente adulta jovem. Dessa forma, a criação e aplicação de políticas de saúde pública nessa área são de suma importância, pois os dados estão cada vez mais preocupantes.

FONTE: FACOL

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