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A Linguagem e o Nascimento do Outro: contribuições para a formação do professor

RESUMO Este artigo visa explicitar como a linguagem constitui o ser humano, a percepção de si e do outro, contribuindo para a atribuição de significados educativos resultantes das experiências sociais. Estabelecer trocas sociais relaciona-se com a percepção positiva do sujeito e com a superação das crenças de incapacidade, relacionadas à deficiência física, sensorial e intelectual, disseminadas no estado de natureza. A posse da linguagem pode contribuir para formação da autonomia, da cidadania e da participação social da pessoa com deficiência, tornando-se o fundamento das tecnologias, para promover o rompimento de todas as outras barreiras sociais. Neste artigo, são analisadas as relações entre a Educação Dialógica e o processo de formação da alteridade, buscando contribuir para os fundamentos da pedagogia inclusiva e a conquista da autonomia dos sujeitos com ou sem deficiência. Toma-se como pressuposto que o outro não se constitui como um ato de vontade individual, mas como fruto da posse da linguagem e das construções dialógicas de que participa. Considerando a concepção de Bakhtin, os sujeitos constituem-se a partir das trocas sociais, valendo-se das mediações e dos signos adequados, que propiciam a percepção de si e do outro, a percepção das capacidades, a constituição da subjetividade e da singularidade.

FONTE: HTTP://WWW.SCIELO.BR/SCIELO.PHP?SCRIPT=SCI_ARTTEXT&PID=S0104-40602018000100233&LANG=PT

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