Publicação - Base externa

Competência interpessoal

INTRODUÇÃO Conviver consiste em partilhar a vida, as atividades, com os outros. Em todo grupo humano existe a necessidade de conviver, de estar em relação com outros indivíduos. Além disso, a convivência é também formativa, pois ajuda no processo de reflexão, interiorização pessoal e auto­regulação do indivíduo. O homem começa a ser pessoa quando é capaz de relacionar­se com os outros, quando se torna capaz de dar e receber e deixa o egocentrismo dar lugar ao alterocentrismo. A capacidade de estabelecer numerosas pontes de relacionamento interpessoal, é considerada pelos estudiosos do comportamento como um dos principais sinais de maturidade psíquica. Pelo fato de vivermos em sociedade, oferecemos aos outros uma imagem de nós mesmos, assim como formamos conceito sobre cada uma das pessoas que conhecemos, ou seja, cada um de nós tem um conceito das pessoas que conhece e cada uma delas tem um conceito de nós. Assim como depositamos em cada pessoa conhecida um capital de estima maior ou menor, temos com ela também a nossa cota, de acordo com o nosso desempenho pessoal e social. Existem pessoas que apresentam características mais flexíveis e extrovertidas, que conseguem se comunicar com facilidade e sempre dispostas a trocarem experiências com os outros. São as pessoas que consideramos comunicativas e sociáveis. Existem algumas pessoas que são retraídas, mais caldas, introvertidas. As quais merecem o mesmo respeito e atenção, pois cada uma tem seus valores, suas habilidades, qualidades, defeitos. Enfim o grande mistério da vida está justamente nas diferenças. E, também, muitas vezes nos deparamos com pessoas dominadoras, que acabam por impor a sua opinião ao demais. Mas o que se pode afirmar que exista de comum entre as pessoas são os anseios e interesse pelo outro: ver e ser visto, escutar e ser escutado, compreender e ser compreendido.

FONTE: HTTP://WWW.DOMINIOPUBLICO.GOV.BR/PESQUISA/DETALHEOBRAFORM.DO?SELECT_ACTION=&CO_OBRA=174703

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