Introdução: Durante o processo de desenvolvimento de uma criança com deficiência visual, seu padrão postural é desestabilizado, causando assim, uma interferência no equilíbrio estático e dinâmico. Isso acontece por não existi informações sensoriais que permitissem um feedback postural para esta criança. Objetivo: Avaliar na literatura a interferência da tríade postural no desenvolvimento corporal de crianças com deficiência visual. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, no qual foram utilizadas as bases de dados eletrônicas de saúde, MEDLINE/PubMed e LILACS. Foi utilizado o operador boleano “AND” para associar os termos. Resultados: A busca nas bases de dados eletrônicos resultou na identificação de 36 (Trinta e Seis) artigos. Após análise inicial, não foram identificados artigos repetidos, dessa forma, após a leitura dos títulos e resumos/abstracts foram excluídos 22 (Vinte e dois) artigos, destes, sendo selecionados 14 (Quatorze) para leitura do seu conteúdo na íntegra, onde assim, após a leitura foram excluídos 07 (Sete); e ao final, foram selecionados 07 (Sete) artigos para compor este estudo. Considerações finais: Ao analisar os artigos, observou-se que crianças deficientes visuais, possuem limitações para realizarem suas atividades diárias, desde a locomoção (postura estática e dinâmica), até comunicação e compreensão. Então, diante do exposto verifica-se que o acompanhamento fisioterapêutico dessas crianças é de fundamental importância, pois a fisioterapia amplia as possibilidades da criança com deficiência visual de tornar-se cada vez mais independente, através do autoconhecimento de sua imagem corporal, e de disponibilizar a refinação na propriocepção e na exterocepção, trazendo ao deficiente visual melhorias na sua qualidade de vida.
FONTE: FACOL
