Os limites impostos entre a legítima defesa do policial e o uso excessivo da força, acabam se tronando um tema de grande relevância ao se observar que em determinadas situações essa força se torna algo que a sociedade passa a entender como uma violação de direitos. Tudo isto porque, em diversas situações esses agentes da lei não conseguem delimitar essa força, e se tornam agentes da violência, ao ultrapassar esses limites. O desaparelhamento do Estado, a falta de melhores condições de trabalho para estes profissionais acaba sendo uma válvula que forçosamente impulsionam atos violentos. Entretanto, é preciso considerar que em determinadas situações as ações precisam de resposta imediata, o que faz com que seja inevitável um confronto, o que acaba se configurando em alguns caos como uso excessivo da força. Porém, essa força se configura na essencial necessidade de legítima defesa, a qual o policial precisa recorrer para cumprir sua missão com segurança e legalidade. Muitos especialistas consideram essas ações como atos de violência, porém, ignoram que, por vezes esses agentes se deparam com uma resposta negativa e agressiva. Sabe-se que a necessidade de que essas ações sejam realizadas se configuram no combate à criminalidade e a violência o que em algumas situações acabam por atingir cidadãos inocentes e que acabam estando nessa linha de fogo. Contudo a legitima defesa do policial por vezes exige o uso da força que pode sofrer interpretações conforme o resultado obtido na ação ocorrida. Palavras-chave: Uso Excessivo da Força. Legítima Defesa do Policial. Ação moderada.