O presente estudo monográfico trata sobre “a desconstituição da banalização das prisões preventivas e a preservação dos direitos humanos com o advento da audiência de custódia”. A pesquisa foi aplicada com base no levantamento bibliográfico, sendo utilizados livros e legislações pertinentes a temática. Essa pesquisa tem como objetivo geral desconstituir a ideia de banalização das prisões preventivas brasileiras, observando os direitos humanos e a audiência de custódia, conhecendo os principais requisitos das prisões preventivas, apontando as consequências mais visíveis de sua banalização e a atuação dos direitos humanos nestas situações, tecendo breves apontamentos sobre a audiência de custódia, inclusive sobre seu funcionamento, abordando a estrutura ineficaz do sistema judicial brasileiro nestas audiências e tratando sobre a audiência de custódia e os direitos humanos, enfatizando a questão do lapso temporal, alguns dos princípios das audiências de custódia e a apresentação de dados que comprovem, ou não, a relevância destas audiências no ordenamento jurídico brasileiro. De acordo com o estudo bibliográfico desenvolvido, é possível mostrar que embora as audiências de custódia precisem de melhorias em sua execução, estas já trazem números que demonstram sua importância no ordenamento jurídico brasileiro, conforme dados apresentados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e há inúmeras medidas cautelares diversas da prisão, sendo o uso delas relevante tanto para o sistema prisional quanto para o indivíduo que receberá uma medida menos severa. Palavras-Chave: Princípios. Ordenamento Jurídico. Medidas Cautelares. Prisão.