É designado um dente incluso aquele que não consegue irromper os tecidos duros e moles no tempo esperado, ficando totalmente retido, podendo estar envolto pelo saco pericoronário e rodeado por um osso de recobrimento, não conseguindo atingir o plano oclusal. O dente impactado é visualizado através de exames de imagem, como radiografias e tomografias e ele ainda pode ser subdividido em retidos parcialmente, quando já rompeu o teto ósseo e a mucosa suprajacente, onde é possível visualiza-los na cavidade oral, mas não atingiram sua posição adequada (PEREIRA, et. al., 2007;CÂMARA, et. al., 2017; ALFADIL L. et. al., 2020; PINTO D.G, et. al., 2016).Os terceiros molares superiores e inferiores são frequentemente identificados retidos, (seguidos pelos caninos maxilares e caninos e pré-molares mandibulares). Este fato está associado ao comprimento total do arco alveolar ósseo encontrar-se regularmente menor que o arco dentário. Além dos terceiros molares localizarem-se entre a distal do segundo molar e a borda anterior do ramo ascendente, eles também são os últimos a irromper na cavidade oral, estando mais favoráveis a possuir um espaço inadequado para sua erupção, justificando a recorrente inclusão e até mesmo progressiva agenesia, que por sua vez é definida como a ausência congênita de um ou mais germes dentários (PEREIRA, et. al.,2007; JAMES R. HUPP, et. al., 2015; CÂMARA, et. al., 2017; SAN ROMAN-HERNANDEZ, et. al., 2020). Em virtude dos fatos mencionados, o presente projeto de pesquisa tem como intuito verificar a incidência dos terceiros molares e suas respectivas classificações: impactados, semi inclusos, em oclusão ou ausentes, através de um estudo observacional de prevalência a partir de fichas clínicas e exames radiográficos de pacientes atendidos na Clínica Universitária de Reabilitação, Educacional e Saúde (CURES), na cidade de Vitória de Santo Antão-PE.
| Autor: Kleyciane Kévilin Pereira da Silva | Currículo Lattes |
| Co-autor: Hudson Augusto Fonseca Carneiro | Currículo Lattes |
