Publicação

HÁBITOS ORAISDELETÉRIOS EM UM GRUPO DE CRIANÇAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO

O escopo deste trabalho foi distinguir os hábitos orais deletérios na população alvo do estudo, relacionando aqueles com as consequências que podem advir ao paciente pediátrico assim como apresentar os métodos preventivos e comprovar a importância da erradicação precoce do hábito bucal deletério. Estudo de caráter transversal e análise descritiva realizada de maneira quantitativa entre pais ou responsáveis de crianças de 3 a 9 anos de idade do estado de Pernambuco que atenderam a um formulário referente aos hábitos orais deletérios de suas crianças após anuírem a um termo de consentimento. Na ocasião foram avaliados 162 formulários obtendo o resultado que 58 (35,8%) crianças não apresentavam hábitos e 104 (64,2%) crianças apresentavam um ou mais hábitos orais deletérios, dentre eles em maior prevalência ficou o bruxismo em que 34 crianças (32,64%) apresentaram, seguido de onicofagia 31(29,81%), mamadeira 26 (26%), chupar chupeta 24 (23,8%), chupar dedo 13 (12,50%), morder objetos 9 (8,55%) e morder lábios 6 (5,77%). Concluindo-se que os hábitos orais deletérios são nefastos ao desenvolvimento da dentição, da face e dos orgãos fonoarticulatórios quando se prolongam após a fase oral das crianças. De acordo com os dados obtidos a prevalência de hábitos foi elevada sendo o bruxismo o mais prevalente e o sexo feminino apresentando um maior percentual de hábitos no presente estudo. A elaboração de estratégias de conscientização da população, é uma forma adequada de prevenir maiores danos.

Autor: Laiana Danielle de Melo Nogueira Currículo Lattes
Co-autor: Elizabete Arruda Spineli Currículo Lattes

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