É sabido que a construção civil é de grande importância pra o desenvolvimento urbano e econômico, porém a atividade de construção pode ocasionar uma série de problemas ambientais se os resíduos provenientes dessas obras forem descartados de maneira irregular. Em uma sociedade altamente capitalista, a população se livra cada vez mais rápido dos itens adquiridos sem se importar para onde vão os resíduos sólidos que estão consumindo; na construção civil não se deve proceder desta maneira. A Política Nacional dos Resíduos Sólidos que gerencia os resíduos indica que as construtoras devem ser responsáveis pelo seu resíduo de construção civil gerado e que o mesmo deve passar pelo processo de reinserção no mercado. Em Vitória de Santo Antão foi feita uma análise comparativa sobre a disposição de resíduos de construção e demolição e notou-se que mesmo sendo considerada uma cidade em pleno desenvolvimento ainda é possível encontrar resíduos dispostos irregularmente na cidade. A má disposição destes resíduos de construção civil acarreta problemas como assoreamento dos rios, problemas na drenagem superficial, contaminação de outros materiais depostos temporariamente no local, entre outros. No Brasil foi desenvolvido um estudo que comprova a eficiência em reciclar os resíduos de construção e demolição, no entanto, o risco ambiental não foi avaliado. Resíduos de construção civil como argamassa e materiais de bloco cerâmico são os grandes componentes que se reciclados podem ser utilizados em funções como camadas de base e sub-base ou primeira camada de revestimento. Foram encontradas possíveis soluções para o bom gerenciamento e a disposição correta dos resíduos de construção civil, partindo inicialmente da sustentabilidade e educação ambiental.
| Autor: MARIA GABRIELA DE ARAÚJO SILVA | Currículo Lattes |
| Co-autor: Deyvison Luiz Andrade de Souza | Currículo Lattes |
